quarta-feira, agosto 13, 2008

Nenhum Flagrante

Depois do almoço pesado, uma breve caminhada pelo calçadão de Ipanema. A digestão como principal motivo daquele esticar de pernas antes de sentar na cadeira em frente ao computador para mais 5 horas de trabalho. Mas também uma outra motivação: a busca de um flagrante. Estrangeiros desengonçados (como qualquer turista em qualquer parte do mundo); homens tatuados jogando altinha; outros homens tatuados jogando frescobol; mulheres tatuadas torrando ao sol - é impressão minha ou todo mundo no Rio é tatuado?
De repente, dois policiais, cada qual num quadriciclo, invadem a areia: eles também estão atrás de um flagrante. Giram em torno de um grupo de pessoas, conversam entre si, andam mais um pouco e em seguida voltam para a ciclovia. Alarme falso, nenhum flagrante.

O mesmo acontece comigo: volto para o escritório, sento-me diante do computador e digito palavras mediocres.

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